quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aceitação

Não sei por onde começar... os assuntos que vou abordar por aqui são alguns dos quais as pessoas temem e por esse motivo preferem não falar sobre.


Não sei ao certo a causa, mas tenho uma certa naturalidade ao falar sobre assuntos envolvendo o fim da vida.
Sinceramente, não vejo motivo para ter medo disso. A única coisa que temos certeza nessa vida é que um dia morreremos e ainda assim não conseguimos nos acostumar com esse fato. Menos aceitável ainda (para mim) é  não aceitar a morte de um ente querido. Guardando todas as outras religiões e acreditando no espiritismo, você já parou para pensar que aquele é um espírito que precisa evoluir? Imagine-se saindo de perto da pessoa que você mais ama, por um motivo que não foi escolha sua, que não há volta e que apesar dos pesares é necessário e vai te fazer bem. O mínimo que você espera, é que essa pessoa (que você mais ama) entenda. Não que seja pra tal pessoa ficar indiferente com uma situação dessas, mas que pelo menos entenda e não fique te fazendo sofrer, chorando.
Pessoal, é hora de evoluir! Da mesma maneira que o sexo hoje em dia é abordado como uma coisa natural (e por este motivo, agora todos sabem lidar com suas consequências), a morte (ou o fim da vida material, como prefiro dizer) deve ser abordada! É uma coisa assustadora para a grande maioria dos seres humanos. Alguns têm medo de até mesmo pensar, mas é uma coisa que a qualquer momento pode acontecer com você, sua avó, sua tia, sua mãe, seu pai, papagaio, cachorro, enfim. 
Devemos entender que nada ao nosso redor é nosso. É tudo emprestado. Quando morrermos, tudo aquilo que conquistamos vai ficar. Devemos entender que ninguém é de ninguém. Tenho em minha mente: vou ter um filho. Sim, vou ter. Mas eu sei que ele não é meu, eu sei que uma força maior me EMPRESTOU ele, e que uma hora vai pegá-lo de volta.
Não que seja fácil lidar com o fim das coisas que amamos, mas por que não tentar? Realmente não é fácil lidar com algo que não esperávamos ou até mesmo fingíamos que nunca aconteceria. Por isso devemos nos preparar sempre.